Conceitos Fundamentais da Excelência em Gestão



O Modelo de Excelência da Gestão® — MEG está alicerçado sobre um conjunto de conceitos fundamentais e estruturado em critérios e requisitos inerentes à Excelência em Gestão.

Os Fundamentos da Excelência expressam esses conceitos reconhecidos internacionalmente e que são encontrados em organizações líderes de Classe Mundial. Além disso, o MEG utiliza o conceito de aprendizado e melhoria contínua, segundo o ciclo de PDCL (Plan, Do, Check, Learn).



A seguir, apresentamos os conceitos de cada fundamento, acompanhados de uma explicação de como são colocados em prática nas organizações de alto desempenho.



1. Pensamento Sistêmico: Entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo.



2. Aprendizado Organizacional: Busca e alcance de um novo patamar de conhecimento para a organização por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de experiências.



3. Cultura de Inovação: Promoção de um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas idéias que possam gerar um diferencial competitivo para a organização.



4. Liderança e Constância de Propósitos: Atuação de forma aberta, democrática, inspiradora e motivadora das pessoas, visando o desenvolvimento da cultura da excelência, a promoção de relações de qualidade e a proteção dos interesses das partes interessadas.



5. Orientação por Processos e Informações: Compreensão e segmentação do conjunto das atividades e processos da organização que agreguem valor para as partes interessadas, sendo que a tomada de decisões e execução de ações deve ter como base a medição e análise do desempenho, levando-se em consideração as informações disponíveis, além de incluir os riscos identificados.



6. Visão de Futuro: Compreensão dos fatores que afetam a organização, seu ecossistema e o ambiente externo no curto e no longo prazo.



7. Geração de Valor: Alcance de resultados consistentes pelo aumento de valor tangível e intangível de forma sustentada para todas as partes interessadas.



8. Valorização das Pessoas: Criação de condições para que as pessoas se realizem profissional e humanamente, maximizando seu desempenho por meio do comprometimento, do desenvolvimento de competências e de espaços para empreender.



9. Conhecimento sobre o Cliente e o Mercado: Conhecimento e entendimento do cliente e do mercado, visando à criação de valor de forma sustentada para o cliente e, conseqüentemente, gerando maior competitividade nos mercados.



10. Desenvolvimento de Parcerias: Desenvolvimento de atividades em conjunto com outras organizações, a partir da plena utilização das competências essenciais de cada uma, objetivando benefícios para ambas as partes.



11. Responsabilidade Social: Atuação que se define pela relação ética e transparente da organização com todos os públicos com os quais ela se relaciona. Refere-se também à inserção da empresa no desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras; respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais como parte integrante da estratégia da organização.

Maiores informações sobre Excelência e a descrição completa dos seus fundamentos, além do modo que cada um é colocado em prática pelas organizações pode ser encontrado nas publicações do site da Fundação Nacional da Qualidade.
http://www.fnq.org.br

Para fazer o download da publicaçao, clique na capa da mesma, no topo da postagem.

Fayol / Taylor: duas visões, um conceito


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Para Taylor a Administração Científica é a ênfase nas tarefas; visa aumentar a eficiência da empresa através do aumento de eficiência no nível operacional.
Para Fayol a Teoria Clássica é a ênfa na estrutura e visa aumentar a eficiência da empresa através da forma e disposição dos órgãos componentes da organização e das suas inter - relações estruturais.

Síntese: A Abordagem Clássica da Administração








A Abordagem Clássica é composta por duas teorias administrativas: a Administração Científica e a Teoria Clássica.
A Administração Científica foi fundada no início do século XX ( 1911 ) pelo engenheiro americano Frederick Winslow Taylor. O nome administração científica é devido à tentativa de aplicação de métodos da ciência aos problemas da administração, a fim de aumentar a eficiência industrial. No primeiro período de sua obra, Taylor se preocupou com a racionalização do trabalho dos operários, enquanto no segundo período voltou-se para a definição e divulgação de seus pricípios. A organização racional do trabalho, ORT, se fundamenta em substituir os métodos empíricos por científicos. Seus aspectos foram: análise do trabalho operário; estudos dos tempos e movimentos; divisão do trabalho e especialização do operário; estudo da fadiga humana; desenho de cargos e taregas; padronização das técnicas; supervisão funcional; incentivos salariais e melhores condições de trabalho como forma de aumentar o rendimento e utilização do conceito de "homo economicus", que considera o homem um ser mercenário. Taylor e seus seguidores criaram ainda os princípios da administração científica, com o intuito de auxiliar os administradores / gerentes em diversas situações do processo produtivo. Contudo, inúmeras críticas são feitas à administração científica. Os princípios foram: o mecanicismo da sua abordagem; a superespecioalização que limita o operário; a visão microscópica do homem; a ausência de comprovação científica em suas teses e princípios; a abordagem incompleta da organização; a limitação do campo de aplicação à produção; a abordagem prescritiva e normativa e a abordagem de sistema fechado.
A teoria Clássica da administração foi criada por Henri Fayol, em 1916, na França, e se caracterizou pela ênfase na estrutura da organização. Fayol definiu ainda os princípios gerais da administração, coletados de diversos autores da sua época; Tais princípios foram: divisão do trabalho; autoridade e responsabilidade; disciplina; unidade de comando; unidade de direção; subordinação dos interesses individuais aos gerais; remuneração do pessoal; centralização; cadeia escalar; ordem; equidade; estabilidade do pessoal; iniciativa e espírito de equipe. Entretanto, recebeu várias críticas, assim como a administração científica. Os principais foram: a abordagem simplificada da organização informal; a ausência de comprovação científica; o racionalismo de sua concepção; o mecanicismo de sua abordagem; a abordagem de sistema fechado e incompleta da organização.
Para as pessoas que querem saber mais sobre este assunto, é aconselhado a leitura do livro "Introdução à Teoria Geral da Administração", de Idalberto Chiavenato. tal livro foi utilizado como bibliografia desta postagem.